6 tendências para videovigilância em 2025

A indústria da videovigilância está em constante evolução, impulsionada por avanços tecnológicos, mudanças regulatórias e a crescente demanda por segurança mais eficiente. Para 2025, especialistas apontam seis tendências que moldarão o setor, trazendo maior integração, automação e inteligência para os sistemas de monitoramento.

Expansão da Inteligência Artificial e Machine Learning

A Inteligência Artificial (IA) será o principal motor da transformação da videovigilância em 2025. Tecnologias de aprendizado de máquina (ML) permitirão a análise em tempo real de imagens e vídeos, identificando automaticamente eventos suspeitos, rostos, placas de veículos e comportamentos atípicos.
O uso de IA não se limita à segurança.
Aplicações em varejo, transporte e saúde também serão amplificadas, como monitoramento de fluxo de clientes e controle de capacidade em espaços públicos.
A IA reduzirá a dependência de operadores humanos e aumentará a precisão das análises.


Crescimento de Sistemas Baseados em Nuvem

A migração para soluções baseadas em nuvem continuará acelerando.
Em 2025, espera-se que grande parte dos sistemas de videovigilância utilize plataformas de armazenamento e processamento em nuvem.

Isso permitirá:

  • Acessibilidade remota: Usuários poderão acessar vídeos e análises em tempo real de qualquer lugar.
  • Escalabilidade: Organizações poderão expandir seus sistemas sem altos investimentos em hardware local.
  • Segurança de dados: Provedores de nuvem estão investindo em cibersegurança avançada, garantindo a proteção contra ataques e violações.

No entanto, desafios como latência e regulamentações de privacidade precisam ser enfrentados para adoção plena.


3. Videovigilância com Privacidade Incorporada (Privacy by Design)

Com o aumento das regulamentações de proteção de dados, como o GDPR na Europa e a LGPD no Brasil, a privacidade está no centro das discussões. Em 2025, espera-se que soluções de videovigilância sejam projetadas com “Privacy by Design”.

Algumas abordagens incluem:

  • Anonimização de dados: Tecnologias que desfocam ou mascaram rostos e outras informações identificáveis em tempo real.
  • Controle de acesso: Ferramentas que garantem que apenas usuários autorizados possam visualizar ou analisar vídeos.
  • Auditoria e transparência: Relatórios automáticos que comprovam conformidade com políticas de privacidade.

Essas medidas garantirão o equilíbrio entre segurança e direitos individuais.


Integração com Dispositivos IoT

A videovigilância estará cada vez mais integrada com dispositivos IoT (Internet das Coisas). Câmeras inteligentes não serão sistemas isolados, mas farão parte de um ecossistema conectado, incluindo sensores de movimento, alarmes, drones e até sistemas domésticos automatizados.

Essa conectividade permitirá:

  • Respostas automáticas: Como acionar alarmes ou bloquear entradas ao detectar uma ameaça.
  • Maior eficiência energética: Dispositivos trabalharão em conjunto para otimizar recursos.
  • Análises mais ricas: Dados provenientes de diferentes dispositivos enriquecerão as análises realizadas pelas câmeras.

Por outro lado, a segurança cibernética desses sistemas será um ponto crítico.


Adoção de Câmeras de Ultra Alta Resolução e Tecnologias Térmicas

As câmeras de alta resolução e os sensores térmicos ganharão mais relevância em 2025. Com a queda dos custos de produção, será possível equipar sistemas com tecnologias de 4K, 8K e até câmeras térmicas avançadas.

Essas inovações oferecem:

  • Melhor detalhamento: Imagens mais nítidas, mesmo em ambientes de baixa luminosidade.
  • Aplicações especializadas: Como segurança perimetral em grandes áreas, detecção de incêndios e monitoramento em condições adversas.
  • Reconhecimento aprimorado: Identificação de pequenos objetos ou sinais vitais, como respiração e batimentos cardíacos.

Esses avanços facilitarão o monitoramento em locais críticos, como aeroportos, fronteiras e centros urbanos.


Aumento da Convergência entre Segurança Física e Cibernética

A convergência entre segurança física (câmeras e sistemas de vigilância) e segurança cibernética será inevitável. Câmeras conectadas à internet são vulneráveis a ataques, como sequestro de imagens e interrupção de sistemas.

Até 2025, as soluções deverão incorporar:

  • Autenticação multifatorial: Proteção de acesso aos sistemas de vigilância.
  • Criptografia avançada: Para transmissões de vídeo e armazenamento.
  • Monitoramento de ameaças: Softwares que detectam anomalias no tráfego de rede das câmeras.

A unificação de equipes de TI e segurança física será essencial para combater essas ameaças e garantir a integridade dos sistemas.

O futuro da videovigilância será definido por inovação e adaptação. A combinação de IA, nuvem, IoT e tecnologias de alta resolução permitirá que os sistemas sejam mais eficientes, integrados e inteligentes. Contudo, o sucesso dessas soluções dependerá de sua conformidade com normas de privacidade e da capacidade de mitigar riscos cibernéticos.
À medida que o setor evolui, empresas e governos devem investir em tecnologias emergentes, enquanto garantem que os direitos individuais e a segurança pública permaneçam em equilíbrio.
Assim, 2025 marcará um novo paradigma para a videovigilância, onde tecnologia e ética caminham lado a lado.

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